Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estavam na mira da Operação Lava Jato, de acordo com Walter Delgatti Neto –que ficou conhecido como o hacker de Araraquara (SP), após ter divulgado conversas privadas de procuradores com o ex-juiz Sergio Moro, no meio do ano passado.
A afirmação foi feita em entrevista exclusiva ao jornalista Caio Junqueira para o programa CNN Séries Originais, que vai ao ar neste domingo, a partir das 19h20.
Neto falou pela primeira vez sobre o episódio e disse que a intenção da força-tarefa era prender Gilmar Mendes e José Antonio Dias Toffoli.

Após ficar preso por pouco mais de um ano por crimes como estelionato, furto qualificado, apropriação indébita e até tráfico de drogas, Neto foi solto em outubro e faz revelações inéditas sobre uma das maiores polêmicas da política nacional nos últimos tempos.
O hacker assume os crimes que cometeu e revela se foi — ou não — pago por alguém. Ele confessou ter invadido as contas de telefone de quase duzentas autoridades e vazado conversas particulares para a imprensa.
As mensagens deram origem a uma série de reportagens do “The Intercept Brasil” e de outros 7 veículos de comunicação, como a revista Veja e o jornal Folha de S. Paulo.
Ele também explica o que o motivou a invadir as contas de telefone e como conseguiu fazer isso. Revela, também, que viu conversas de celebridades, como o jogador Neymar.
E o passo a passo, a cronologia das invasões, que teriam começado com o filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro.
E mais: diz que o então juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol estavam interessados particularmente na condenação do ex-presidente Lula. Nossos repórteres também contam um pouco da história do hacker –um jovem estudante de direito, com histórico de crimes e uma vida solitária.
Créditos: CNN BRASIL/ TBN
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