A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu de duas decisões do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, que suspenderam as investigações da Lava Jato em São Paulo contra o senador José Serra (PSDB-SP).
O parlamentar é investigado na Justiça Eleitoral e na Justiça Federal de SP por suposto caixa 2 na eleição de 2014.
Além disso, é acusado de receber propinas da Odebrecht para favorecer a empreiteira no Rodoanel (anel rodoviário que circunda a região central de São Paulo) quando era governador do Estado.
Conforme a subprocuradora-geral Lindôra Maria Araújo, Toffoli criou um foro privilegiado “por geografia” ao ter barrado operação de buscas e apreensões da Polícia Federal no gabinete do tucano no Senado.
Segundo ela, a suspensão criou uma “imunidade” e leva à “mutilação dos órgãos de investigação”.
Contudo, em nota, a defesa de Serra nega as acusações e “lamenta que a PGR insista em desrespeitar decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal ao pleitear a continuidade de investigações que, declaradamente, visam a averiguação de fatos atinentes ao exercício do mandato do senador”, informou a revista Oeste.
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